O homem é um animal político, por natureza. Não no sentido pejorativo da palavra (perdão hehe), mas no sentido, de que ele precisa se socializar, por não viver isolado, embora muitos (como eu) queiram. O homem em sociedade, interage com outros de sua espécie, e cria laços políticos, que nada mais são, que a interação, com o grupo, a forma de lidar com as pessoas.
Não podemos dizer, quando, precisamente, o homem vive em sociedade, mas podemos dizer com base em dois pensadores, diferentes formas de pensar.
O primeiro, o francês Jean Jacques Rousseau, nos diz que o homem era bom, e livre, e a partir do momento em que se socializou, ou seja, politizou, foi corrompido (isso explica muuuita coisa)
Para o segundo, Thomas Hobbes, no seu livro "Leviatã"(Crocodilo), uma referência ao monstro bíblico, que circunda a terra; o homem era mau, competitivo, o "homem lobo do homem" segundo o autor, e criou a sociedade e todas as formas de controle do Estado, para impor limites, e vigilância. Mas hoje, o "monstro" nos domina, e não podemos viver sem sua regência, sob o risco de sofrermos as penas e sanções impostas.
Vemos que a criação da sociedade, é uma necessidade do homem, está na sua essência, e portanto, natural. E se o homem, não sacrifica sua liberdade, em benefício de toda a comunidade, que é sua criação, ele é punido por ela, visto como misógeno, marginal, fora da lei! É a criatura, envolvendo e superando o criador.
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