quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ensino Público





Após fazer uma breve leitura de um manuscrito da autoria de estudantes públicos, pude chegar a uma conclusão que serviu de complemento para um pensamento que particularmente já carregava antes.


Você pode até se perguntar como, pois lhe direi. O livro a qual me refiro, continha redações dissertativas sobre o Brasil e toda sua evolução desde o período em que se tornou república. Foram textos espetaculares com uma riqueza ilustre de vocabulário e belos termos líricos. O que convence a todos que os professores dos municípios e estados não estão na sala de aula a passeio.


A maior parte das instituições educacionais que são ditas ruins, na verdade não apresentam má qualificação profissional. O empecilho principal para o aprendizado são os próprios estudantes. Mas de que forma? O que difere uma escola pública de uma privada é mais do que o ato do pagamento mensal. Escolas particulares possuem geralmente regras mais rígidas para com a disciplina e a ética dos estudantes, e estes por estarem pagando se sentem no dever de se esforçarem mais.


Na rede estadual, existem muitos alunos que realmente se esforçam para obterem boas notas e conseqüentemente um bom futuro profissional, todavia, não são todos. Infelizmente, alguns não levam a sério por motivos banais típicos da juventude. Isto é fase, mas desejamos que esta não acabe tarde demais. Vemos que em alguns casos, uma escola possui uma equipe invejável de educadores com currículos extensos, mas que não conseguem passar toda a instrução que gostariam devido as más condições que encontram nas salas.


A intenção deste texto não é a de denegrir a imagem de ninguém. O ideal apresentado é o de demonstrar que o ensino gratuito vem sendo perseguido e mal falado por motivos que nem sempre são exageros. É preciso caminhar com calma e entender que não teremos nossos pais e mães pra sempre, e que também não seremos jovens eternamente a procura de diversão. Cabe a cada um a responsabilidade de levar os estudos a sério. Não importa o lugar onde você estuda, a verdade é que não é a escola que faz o aluno, e sim o aluno que faz a escola.

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